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Petista tem “ataque de fúria” após “fuga” de Ramagem

Publicado em 21/11/2025

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), teve mais um de seus ‘surtos’ e levou ao Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira (20), uma representação questionando a viagem do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) aos Estados Unidos. Além de acionar o STF, o petista buscou esclarecimentos junto à Mesa Diretora da Câmara sobre a eventual autorização para a saída do parlamentar do país e sobre a licença médica que lhe foi concedida.

Seguindo uma linha semelhante à adotada pelo PSOL na noite de quarta-feira (19), Lindbergh solicitou ao Supremo a decretação de prisão preventiva do deputado e a inclusão de seu nome na Difusão Vermelha da Interpol. Ele destacou que, mesmo diante da urgência que atribui ao caso, qualquer medida só pode avançar após manifestação da Procuradoria-Geral da República, etapa necessária antes de uma eventual decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.

No plano administrativo, o deputado petista pediu à Mesa da Câmara que esclareça se houve, de fato, a emissão e a publicidade formal da licença médica de Ramagem. Ele mencionou a existência de um “aparente desvio de finalidade em pedido de licença para tratamento de saúde”, sugerindo que o afastamento pode ter sido utilizado enquanto o parlamentar se encontrava no exterior. 

O questionamento inclui ainda a participação de Ramagem na votação do projeto de lei antifacção, realizada em sistema semipresencial — modalidade que permite o registro de voto por celular, independentemente da localização do parlamentar.

Mais cedo, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que Ramagem apresentou atestados médicos referentes aos períodos de 9 de setembro a 8 de outubro e de 13 de outubro a 12 de dezembro. Lindbergh, no entanto, contestou a ausência de comprovação de que essa licença tenha sido devidamente publicada no Diário Oficial da União, ponto que considera essencial para validar o afastamento.

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