O Brasil observa, estupefato, o nível de escárnio e deboche que emana da Suprema Corte. Em uma declaração que caiu como uma bomba nas últimas horas, a ministra Cármen Lúcia decidiu ironizar os questionamentos legítimos sobre a tal “tentativa de golpe” que tem servido de pretexto para uma caçada implacável contra conservadores.
Durante um evento “cultural” no Rio de Janeiro, a magistrada não se limitou a defender os inquéritos polêmicos. Ela usou o microfone para zombar da inteligência de quem aponta os abusos do Judiciário.
“Eu estaria na prisão”
Ao ser questionada sobre o absurdo de se julgar uma “tentativa” onde nada se concretizou, Cármen Lúcia apelou para o vitimismo. Com um tom de superioridade, ela disparou uma frase que soa como música para a esquerda, mas como provocação barata para os patriotas.
“Outro dia me perguntaram por que estão julgando tentativa de golpe. Meu filho, se tivesse dado golpe, eu estava na prisão, não estava aqui julgando, vamos combinar.” — Cármen Lúcia, ignorando o fato de que hoje são os conservadores que enchem as prisões sem o devido processo legal.
A fala ignora completamente o argumento jurídico de que não existe crime de “tentativa” sem meios para execução. Mas, para o STF, a narrativa vale mais que a lei.
Ameaça Velada: “Cortar pela Raiz”
Mas o pior estava por vir. Não satisfeita em ironizar, a ministra usou uma metáfora perigosa. Ela comparou o que chama de “iniciativas autoritárias” — leia-se: a oposição de direita — a pragas e ervas daninhas.
Segundo ela, essas “ervas” precisam ser “cortadas e vigiadas” para não voltarem. A mensagem é clara e direta: a vigilância contra a direita será permanente.
Enquanto a ministra diz que “se tivesse golpe” ela seria a vítima, a realidade mostra o contrário: quem detém a caneta e o poder de mandar prender hoje não são os conservadores. A “democracia” que eles defendem parece só valer para quem concorda com eles.
