O clima em Brasília, que já era tenso, acaba de se tornar irrespirável. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, decidiu não calar mais diante da estratégia do governo Lula em relação ao STF. O centro da discórdia? A indicação de Jorge Messias para a Suprema Corte.
Alcolumbre manifestou total “perplexidade” com a demora proposital do Executivo em oficializar a mensagem ao Senado. Para quem acompanha os bastidores, o recado é claro: o governo está com medo da votação imediata e tenta ganhar tempo para operar nas sombras.
Balcão de Negócios a Céu Aberto?
O que mais revolta os patriotas é o que acontece por trás das cortinas. Informações dão conta de que, em uma tentativa desesperada de “acalmar” Alcolumbre, o governo teria ligado a máquina do toma lá, dá cá.
Estariam na mesa de negociação cargos estratégicos no Banco do Brasil, Banco Central e CVM. É o loteamento das instituições financeiras do país em troca de poder político! Uma verdadeira vergonha que remete aos piores tempos da “velha política”.
Diante da ofensiva, Alcolumbre reagiu com força, classificando a atitude como uma tentativa baixa de desmoralizar o Legislativo:
“É nítida a tentativa de setores do Executivo de criar a falsa impressão, perante a sociedade, de que divergências entre os Poderes são resolvidas por ajuste de interesse fisiológico, com cargos e emendas. Isso é ofensivo.”
Interferência Indevida no Senado
A situação é gravíssima. O Planalto tenta, na prática, interferir no cronograma de outro Poder. Enquanto o Senado quer definir a situação do STF ainda em dezembro, o governo Lula tenta empurrar para 2026, temendo uma derrota ou desgaste do seu “escolhido”.
Alcolumbre denunciou o “método antigo” de desqualificar adversários e reafirmou que não aceitará essa intromissão:
“Feita a escolha pelo Presidente da República (…), causa perplexidade ao Senado que a mensagem escrita ainda não tenha sido enviada, o que parece buscar interferir indevidamente no cronograma estabelecido pela Casa.”
O Brasil assiste, atônito, a um cabo de guerra pelo controle do STF, onde as instituições parecem ser apenas moedas de troca para um projeto de poder.
