A decisão proferida por Gilmar Mendes, nesta manhã, alterando profundamente o rito de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal, não pode ser tratada como um simples debate jurídico. O ministro retirou da sociedade e do Senado, casa legislativa composta por representantes eleitos pelo povo, a prerrogativa de iniciar processos de responsabilização contra ministros do próprio STF, transferindo tal poder exclusivamente para a Procuradoria-Geral da República e impondo quóruns mais rígidos para que o Senado sequer dê andamento a tais pedidos.
